sobre símbolos....
Há duas imagens que simbolizam a vida, o vitral e a colcha de retalhos. Ambos são formados por pequenas partes que compõem o todo. A diferença é que enquanto o vitral moldado por vidros, por isso frágil, a colcha e feita sob costura de partes dos tecidos, por isso depende do tipo de costura feita. Entretanto, ambos são ricos em cores e formas. Todas as vezes que pensava na condição humana, essas duas imagens eram as primeiras que vinham, interessante que cada qual aparecia de acordo com o momento que estava passando. Enquanto há construção de relações, a colcha aparecia com todos os seus retalhos delineados, costurados, coloridos. Por outro lado, quando me deparava com a situação frágil, o vitral aparecia com toda a sua beleza e fragilidade, sem contar nos momentos os quais apenas havia cacos desse vitral para fazer memória.
Mas o tempo passa, com ele, nossas vivências no dinamismo da vida, o coração fica mais sereno, porque não dizer mais equilibrado, cansa dos extremismos latentes das próprias fragilidades, a vida fica mais leve, porém, não por isso menos árida. Procura-se então, o caminho do meio, a conjugação do verbo viver, a comunhão. Aprende-se, que é possível existir os vitrais e as colchas ao mesmo tempo, e quem sabe nos mesmos lugares.
Tem um livrinho que chama "sacramentos da vida e vida de sacramentos", entre as várias abordagens, o autor discute o que é sagrado. Ele mostra um caminho à tangente daquilo que normalmente se pensa quando se defronta com essa palavra, sa-gra-do. Tenta-se mostrar que sagrado é sobretudo aquilo que tem um significado, por isso, sagrado é aquilo que é simbólico. Assim, pensar o sagrado é pensar na vida cotidiana que todos levamos, são aquele pequenos resquícios que nos dão prazer de olhar, de lembrar ou mesmo de fazer. Quem não tem aquele objeto/simbolo que faz lembrar uma pessoa querida? Ou quem nunca sentiu um cheiro e lembrou de almoços com toda a família reunida em torno da mesa? Ou aquele poema, ou aquela música, ou aquela lua, ou aquele dia no calendário, ou a própria reticência...
Todos carregamos esses pequeno símbolos que apesar de poder parecer insignificantes, fazem parte da nossa colcha, nossa vida.
Mas o tempo passa, com ele, nossas vivências no dinamismo da vida, o coração fica mais sereno, porque não dizer mais equilibrado, cansa dos extremismos latentes das próprias fragilidades, a vida fica mais leve, porém, não por isso menos árida. Procura-se então, o caminho do meio, a conjugação do verbo viver, a comunhão. Aprende-se, que é possível existir os vitrais e as colchas ao mesmo tempo, e quem sabe nos mesmos lugares.
Tem um livrinho que chama "sacramentos da vida e vida de sacramentos", entre as várias abordagens, o autor discute o que é sagrado. Ele mostra um caminho à tangente daquilo que normalmente se pensa quando se defronta com essa palavra, sa-gra-do. Tenta-se mostrar que sagrado é sobretudo aquilo que tem um significado, por isso, sagrado é aquilo que é simbólico. Assim, pensar o sagrado é pensar na vida cotidiana que todos levamos, são aquele pequenos resquícios que nos dão prazer de olhar, de lembrar ou mesmo de fazer. Quem não tem aquele objeto/simbolo que faz lembrar uma pessoa querida? Ou quem nunca sentiu um cheiro e lembrou de almoços com toda a família reunida em torno da mesa? Ou aquele poema, ou aquela música, ou aquela lua, ou aquele dia no calendário, ou a própria reticência...
Todos carregamos esses pequeno símbolos que apesar de poder parecer insignificantes, fazem parte da nossa colcha, nossa vida.
Comentários
Postar um comentário