...sobre sonho...
Interessante pensar como há uma vida em nós na qual não conseguimos pensar, saber que existimos naquilo que não pensamos é a prova que somos, sobretudo, limitados no que diz respeito a percepção de nós mesmos. Existe uma vida em nós que sem percebermos nos move fazendo-nos ser o que fato somos, mesmo que na maioria das horas despercebido por nós. Talvez a beleza de tudo mora exatamente nesse lugar, um além da consciência que se faz tão presente. Prova maior disso são nossos sonhos. Neles que todo o movimento quase silencioso da gente se mostra nas imagens metafóricas daquilo que desejamos sem perceber.
E como os sonhos são capazes de mexer com a gente. Conforme é nossa vida de olhos fechados, se faz nossa vida de olhos abertos. É aquele sentimento que nos desperta que nos direciona para o cotidiano. Por vezes seguimos o roteiro do dia imanado por toda a erupção provocado por um dito sonho. Talvez porque o sonho simplesmente cumpriu seu papel de trazer a luz da consciência aquilo que estava nas profundezas de nossa alma.
Adélia Prado fala que erótico é a alma. Não está no corpo, este efêmero e frágil. Corpo vazio não resiste nada, um violão sem cordas. Feliz aqueles que percebem que o erótico mora nas palavras que traduzem nossa vida quase silenciosa que mora dentro da gente.
Corpo 'almado', erótico, este sonha. Cenas sem tempo, passado-presente e quisá futuro acontecendo ao mesmo tempo num eterno agora que nossa alma se emerge. Cenas que aparecem como quadros adormecidos que passam como filme, sendo ou não coerente a priori. Porém, com a palavra certa, com a pergunta certa, todas as cenas se alinham nas ligações que as palavras fazem com outras cenas fora do sonho.
Contudo, de nada adianta simplesmente sonhar. Isso todos são capazes de fazer, condição natural de todas as pessoas. Nossos sonhos trazem para a gente nosso desejo, 'querência' de algo novo e, tudo o que é novo traz algum tipo de mudança necessária para existir. Entretanto, nenhuma mudança acontece apenas com o desejo de mudar, todos são capazes de desejar, poucos têm a capacidade de transformar esse desejo em prática. Ora, se muda o conteúdo é necessário mudar a forma.
E como os sonhos são capazes de mexer com a gente. Conforme é nossa vida de olhos fechados, se faz nossa vida de olhos abertos. É aquele sentimento que nos desperta que nos direciona para o cotidiano. Por vezes seguimos o roteiro do dia imanado por toda a erupção provocado por um dito sonho. Talvez porque o sonho simplesmente cumpriu seu papel de trazer a luz da consciência aquilo que estava nas profundezas de nossa alma.
Adélia Prado fala que erótico é a alma. Não está no corpo, este efêmero e frágil. Corpo vazio não resiste nada, um violão sem cordas. Feliz aqueles que percebem que o erótico mora nas palavras que traduzem nossa vida quase silenciosa que mora dentro da gente.
Corpo 'almado', erótico, este sonha. Cenas sem tempo, passado-presente e quisá futuro acontecendo ao mesmo tempo num eterno agora que nossa alma se emerge. Cenas que aparecem como quadros adormecidos que passam como filme, sendo ou não coerente a priori. Porém, com a palavra certa, com a pergunta certa, todas as cenas se alinham nas ligações que as palavras fazem com outras cenas fora do sonho.
Contudo, de nada adianta simplesmente sonhar. Isso todos são capazes de fazer, condição natural de todas as pessoas. Nossos sonhos trazem para a gente nosso desejo, 'querência' de algo novo e, tudo o que é novo traz algum tipo de mudança necessária para existir. Entretanto, nenhuma mudança acontece apenas com o desejo de mudar, todos são capazes de desejar, poucos têm a capacidade de transformar esse desejo em prática. Ora, se muda o conteúdo é necessário mudar a forma.
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