...os amarelados...
Ficam lá como se estivessem plantados vendo os dia passar. Vez ou outra aparece alguma companhia, mas logo volta aquele estado de efêmera solidão do seu posto de observador. Deste posto, observam a vida que acontece em sua volta, é possível que saibam mais sobre o que acontece na vida de cada um que os próprios vivenciadores. Não importa a hora, ou o momento, a todo tempo estão lá com suas camisas amarelas olhando a vida por seus vidros em volta.
Exercem, de sobremaneira, a tarefa de saber e permitir a entrada e saída das pessoas. Desconfio que são exímios expectadores das chegadas e partidas. Desconfio ainda que sabem o tempo, o modo e quem faz esses movimentos. Pessoas entram, pessoas saem e eles quase sem reação apenas avaliam a permissão que cabe a eles em última estância dos movimentos.
São quase imperceptíveis principalmente durante a noite quando as luzes da sua cabine se apagam. Porém certo que estão lá, a observar ou não, já não é possível saber, no escuro tudo é possível, as fantasias ganham seu tom mais natural pela imaginação. Quando as luzes da cabine se apagam já não pode saber da presença dos amarelados, sabe-se apenas o que a imaginação permite saber.
Eis quem sem ninguém esperar uma fumaça aparece bem lado de sua cabine. Aquele reboliço, vão de enxada, pegam a mangueira, cobertor e gritam: é fogo! Toda aquela aparente monotonia de vai por instante de pura aventura para apagar o fogo que começara sem perceber. Foi aquela luta para que o fogo não espalhasse, flamejantes labaredas içadas lançam para o lado deles, mas eles como se não sentissem o calor ficavam firmes quase como rochas na luta. Um deles ainda grita quase agonizante: " A'i meu Deus no ajuda!". O outro como aquela criança que gosta do mal feito se diverte entre enxadadas. Bastou um foguinho perto de onde ficavam para mostrarem que estão vivos, atentos...
O fogo se foi, voltam para as suas cabines, e quase estáticos voltam a vigiar.
Exercem, de sobremaneira, a tarefa de saber e permitir a entrada e saída das pessoas. Desconfio que são exímios expectadores das chegadas e partidas. Desconfio ainda que sabem o tempo, o modo e quem faz esses movimentos. Pessoas entram, pessoas saem e eles quase sem reação apenas avaliam a permissão que cabe a eles em última estância dos movimentos.
São quase imperceptíveis principalmente durante a noite quando as luzes da sua cabine se apagam. Porém certo que estão lá, a observar ou não, já não é possível saber, no escuro tudo é possível, as fantasias ganham seu tom mais natural pela imaginação. Quando as luzes da cabine se apagam já não pode saber da presença dos amarelados, sabe-se apenas o que a imaginação permite saber.
Eis quem sem ninguém esperar uma fumaça aparece bem lado de sua cabine. Aquele reboliço, vão de enxada, pegam a mangueira, cobertor e gritam: é fogo! Toda aquela aparente monotonia de vai por instante de pura aventura para apagar o fogo que começara sem perceber. Foi aquela luta para que o fogo não espalhasse, flamejantes labaredas içadas lançam para o lado deles, mas eles como se não sentissem o calor ficavam firmes quase como rochas na luta. Um deles ainda grita quase agonizante: " A'i meu Deus no ajuda!". O outro como aquela criança que gosta do mal feito se diverte entre enxadadas. Bastou um foguinho perto de onde ficavam para mostrarem que estão vivos, atentos...
O fogo se foi, voltam para as suas cabines, e quase estáticos voltam a vigiar.
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