...desavisado...
....como ter uma amante proibida, não se perde tempo com prolegômenos. Estar presente apenas para um fim. Geralmente não se procura pelo que pode oferecer, mas pelo que o outro pode-se obter. A verdade. Se faz cachorro, o outro o osso e a verdade a medula. Mas a medula não fica exposta, o cachorro primeiro precisa farejar, mas em relações assim, quando o cachorro chega perto da medula, o osso cria vida própria e tende a fugir. Quase sempre foge, pois, se assim não fosse deixaria o posto de amante. Aparece quando deseja, vai-se quando bem quiser. Relação de desejo-objeto, entretanto, há dialética, chega-se porque se permite chegar.
Interessante pensar como há pessoas que se sustentam nessa base. Um querendo a medula e o outro a escondendo. Por tanto esconder, que acaba escondendo de si mesmo. Nesse esconde-esconde, perde-se tudo, ninguém mais sabe o que pode oferecer e ninguém sabe aquilo que procura. Caos. Como dizia o ditado, filho feio não tem dono, é sempre o outro o errado, porque se olhar no espelho, preciso, antes, cor-agem. Infelizmente essa coragem muitas vezes aparece apenas até o momento que se consegue formar alguns pilares do entendimento da relação e do outro, entretanto, sem modificar em quase nada as próprias estruturas...repetições disfarçadas em novas falas.
Quando se perde a medula, quando não se sabe o que mais procurar, qualquer vírgula se torna arma para se sustentar e ao mesmo tempo para atacar mesmo que indiretamente...
Interessante pensar como há pessoas que se sustentam nessa base. Um querendo a medula e o outro a escondendo. Por tanto esconder, que acaba escondendo de si mesmo. Nesse esconde-esconde, perde-se tudo, ninguém mais sabe o que pode oferecer e ninguém sabe aquilo que procura. Caos. Como dizia o ditado, filho feio não tem dono, é sempre o outro o errado, porque se olhar no espelho, preciso, antes, cor-agem. Infelizmente essa coragem muitas vezes aparece apenas até o momento que se consegue formar alguns pilares do entendimento da relação e do outro, entretanto, sem modificar em quase nada as próprias estruturas...repetições disfarçadas em novas falas.
Quando se perde a medula, quando não se sabe o que mais procurar, qualquer vírgula se torna arma para se sustentar e ao mesmo tempo para atacar mesmo que indiretamente...
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