...uma prosinha...


Desde pequeno já aprendi, o importante não ter inteligência ou mesmo saber várias coisas. Porém, o que fazer com o que se sabe. Creio que com tudo o que faz parte da gente, o mais importante é saber o que fazer com aquilo que temos e com aquilo que somos.
Há um personagem que certa vez falou muito veemente: “importante mesmo é o que fazemos com aquilo que fizeram da gente”.  No fundo somos fruto de diversos afetos, por isso afetados, das paisagens que passamos durante a vida. Paisagens que compõem nossa biografia.
 Cada qual com a sua, mesmo aqueles que tiveram experiências exatamente iguais durante a vida. Pois o que acontece de fato é que cada pessoa carrega consigo um jeito extremamente pessoal e único de olhar para o mundo e deixar ser afetado pelo mundo. Alguns com gratidão, outros com desprezo, outros ainda tanto faz. Como reagimos?
Para essa resposta pressupõe algo básico. Conhecimento de si. Quantas vezes a gente ouve alguém falando que aquele momento estava fora de mim e, que “não era”. Somos responsáveis por aquilo que fazemos. “Ah, mas não era eu, estava fora de mim!”. Talvez essa ocasião em ‘estávamos fora da gente’ seja tão nova e afetou de tal maneira que a única reação foi exatamente a qual não esperávamos de nós mesmos, porém, verdade é que oferecemos aquilo que temos para oferecer. Melhor dizendo, um computador não roda o programa que não está instalado nele e, ainda, não roda um programa que ele suporta. É, não tem jeito. As nossas reações podem ser inesperadas, mesmo para quem reage, porém, não por isso que ela não faz parte da pessoa.

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