...ano bate a porta...
O ano está terminando. Sempre que termina um período fica aquele apelo de revisão.Olhar de novo as paisagens passadas. Creio que temos isso muito latente, não nos basta olhar uma vez para as vivencias para compreende-las, precisamos de digestão e nossa digestão é com olhar. Não esse objetivo que você faz uso agora para ler essa prosa, mas o olhar subjetivo, este que está de fora atento aos detalhes, esse que dá lugar das vivências em sua vida. Mais um ano se passou, o que também passou em sua vida? E o que permaneceu?
Por outro lado, penso que mais que ver o que passou, mister olhar para dentro de nós mesmos e encontrar as motivações necessárias para o novo tempo que bate a porta. Para tanto tenho um verso que vem me perseguindo há alguns dias: " o que não parece vivo, aduba". Qual o adubo que tens para algo novo nascer?
Bem verdade que precisamos deixar o que está velho morrer abrindo espaço para a integração do novo. Então, o que precisa morrer/adubar?
Com um olhar mais geral, talvez o que o predomina atualmente seja a centralização do individuo, algo que leva a uma atitude egocentrista. Quando isso acontece, tudo em volta, inclusive as pessoas se tornam objetos e, objetos fazemos uso da forma que mais nos convém, da forma que melhor satisfaça a demanda de prazer. No fundo são exageros do ego de cada pessoa. Hoje, já não importa muito o que se tem ou o que se é, porém, o que parece ter/ser. Com isso uma palavra que se revela em atitude fica esquecida, alteridade.
Alteridade é tornar capaz de olhar para o outro com dignidade e pela diferença.O outro não é um mero objeto mas alguém no mesmo plano, porém diferente, por isso humano. Algo que abre espaço para generosidade. Nesse espaço se abre caminho para o respeito, consideração pela pessoa. Porém essa visão/atitude apenas é possível longe das leviandades propagadas e distribuídas em cada esquina.
Motivações reais nascem desse olhar sobre nós que diretamente nos leva para mais próximo do outro...que um novo tempo chegue e saibamos cultivar o novo com o que aprendemos e com um olhar atento a nossa volta...
Por outro lado, penso que mais que ver o que passou, mister olhar para dentro de nós mesmos e encontrar as motivações necessárias para o novo tempo que bate a porta. Para tanto tenho um verso que vem me perseguindo há alguns dias: " o que não parece vivo, aduba". Qual o adubo que tens para algo novo nascer?
Bem verdade que precisamos deixar o que está velho morrer abrindo espaço para a integração do novo. Então, o que precisa morrer/adubar?
Com um olhar mais geral, talvez o que o predomina atualmente seja a centralização do individuo, algo que leva a uma atitude egocentrista. Quando isso acontece, tudo em volta, inclusive as pessoas se tornam objetos e, objetos fazemos uso da forma que mais nos convém, da forma que melhor satisfaça a demanda de prazer. No fundo são exageros do ego de cada pessoa. Hoje, já não importa muito o que se tem ou o que se é, porém, o que parece ter/ser. Com isso uma palavra que se revela em atitude fica esquecida, alteridade.
Alteridade é tornar capaz de olhar para o outro com dignidade e pela diferença.O outro não é um mero objeto mas alguém no mesmo plano, porém diferente, por isso humano. Algo que abre espaço para generosidade. Nesse espaço se abre caminho para o respeito, consideração pela pessoa. Porém essa visão/atitude apenas é possível longe das leviandades propagadas e distribuídas em cada esquina.
Motivações reais nascem desse olhar sobre nós que diretamente nos leva para mais próximo do outro...que um novo tempo chegue e saibamos cultivar o novo com o que aprendemos e com um olhar atento a nossa volta...
Comentários
Postar um comentário